Última superlua de 2025: veja quais regiões do Paraná têm 'chance alta' de observar o fenômeno
04/12/2025
(Foto: Reprodução) Superlua de novembro registrada no Paraná.
Cosmos Iguassu
Na noite desta quinta-feira (4), acontece a última superlua de 2025. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o fenômeno que mostra a lua aproximadamente 10% maior no céu será observado com maior facilidade em algumas regiões do estado. Clique aqui para entender o que é.
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O Simepar explicou que há um sistema de alta pressão atmosférica sobre o oceano, o que deve manter a circulação dos ventos para o continente. Isso faz com que a região leste do estado tenha mais nebulosidade, com possibilidade de chuva ocasional.
Desta forma, o litoral e a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) têm "chance baixa" de visualizar a superlua. Partes dos Campos Gerais e do sul têm "chance moderada".
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As regiões com "chance alta" são norte, noroeste, oeste, sudoeste, central e sul.
Conforme o Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina (Gedal), a lua deve parecer ainda maior no momento que ela nasce no horizonte, em uma ilusão de ótica por ter referências próximas, como casas e prédios. O pôr do sol, segundo o Simepar, acontece por volta das 19h.
Confira abaixo o mapa do Paraná com o destaque das regiões e a probabilidade de observação:
Região norte, noroeste e oeste terão mais chance de observar a superlua.
Simepar
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O que é a superlua?
Miguel Moreno, coordenador do Gedal, explicou ao g1 que esta superlua acontece porque a fase de lua cheia coincide com uma variação menor da distância dela em relação à Terra.
A distância média entre a lua e a Terra é de 384 mil quilômetros. Por estar em uma órbita que é uma elipse, a lua tem momentos chamados de apogeu - em que fica a uma distância aproximada de 405 mil quilômetros - e também de perigeu - aproximadamente 360 mil quilômetros. Nesta quarta-feira, é um período de perigeu.
Para aproveitar ao máximo o fenômeno, recomenda-se buscar locais com boa visibilidade do horizonte, nas primeiras horas após o nascer da lua.
"O que acaba chamando muita atenção da superlua é que, nessa loucura que a gente está do dia a dia, a gente deixou de olhar para o céu [...]. Quando as pessoas falam 'vai ter uma superlua', as pessoas param e prestam atenção, ficam ali encantadas com o cosmos e com o universo", explicou Miguel.
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