Quem é o cantor paranaense que morreu após ser baleado em briga de trânsito
27/11/2025
(Foto: Reprodução) Ewerton Zanata era cantor e se apresentava em diversas cidades do Paraná
O cantor Ewerton Zanatta, de 50 anos, era morador de Marmeleiro, na região sudoeste do Paraná, e um dos músicos mais conhecidos da região. Ele azia shows de sertanejo universitário em diversas cidades da regiões oeste e sudoeste do estado.
Ewerton morreu na segunda-feira (24), na PR-483, na região da Linha Gaúcha, em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga se uma “fechada” durante uma ultrapassagem motivou a briga de trânsito que terminou com a morte do cantor.
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Ewerton ficou conhecido na Banda Zanatta Som, que manteve por anos, antes de seguir careira solo. O cantor tinha quase 40 mil seguidores nas redes sociais e compartilhava a rotina na carreira.
Polícia investiga se 'fechada' em rodovia motivou briga que terminou com morte de cantor paranaense
Ewerton era cantor sertanejo e realizava shows nas cidades da região oeste e sudoeste
Arquivo pessoal
Segundo a polícia, testemunhas e investigações preliminares revelaram que, antes dos disparos, Ewerton teria sido “fechado” por duas caminhonetes durante uma ultrapassagem. Um dos veículos desviou e seguiu a rota, enquanto os outros dois estacionaram ao lado de uma obra na rodovia.
O cantor, conforme a polícia, desembarcou do carro, caminhou até a caminhonete e desferiu chutes na porta do outro condutor, quebrando o vidro da janela. Foi nesse momento que o homem da caminhonete disparou, atingindo Éwerton no tórax.
Ewerton era músico e morador de Marmeleiro
Redes sociais
Segundo a polícia, o atirador, identificado como Renato B., de 33 anos, se apresentou espontaneamente na delegacia e afirmou ter agido em legítima defesa.
A defesa de Renato B. afirmou que está colaborando com os policiais para que a dinâmica dos fatos seja esclarecida.
A caminhonete usada no crime foi localizada e apreendida em Ubiratã, no oeste do estado, por equipes da Polícia Civil. Também foi apreendida a arma usada no disparo, que passará por perícia.
A PCPR informou que as testemunhas do caso foram ouvidas e os laudos ainda não foram concluídos. No entanto, a tese de legítima defesa foi reforçada pelas testemunhas. A investigação está em fase de finalização e será concluída nos últimos dias.
investiga se a alegação de legítima defesa se sustenta, a partir de provas técnicas, testemunhais e periciais. O inquérito será concluído nos próximos dias.
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