Pedras de granizo de 100 gramas, alagamentos e desalojados: chuva forte causa estragos em cidades do Paraná

  • 02/11/2025
(Foto: Reprodução)
Chuva forte e queda de granizo causam estragos no Paraná Diversas cidades do Paraná foram atingidas por fortes chuvas registradas neste sábado (1º). O estado ainda está sob alerta de tempestades do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso é válido deste domingo (2) até segunda-feira (3) e indica a possibilidade de chuva de granizo e temporais com chuvas e ventos fortes, de até 100 km/h. Em algumas cidades, houve queda de granizo, ventos fortes, alagamentos, quedas de árvores e algumas famílias ficaram desalojadas. Algumas cidades também tiveram o abastecimento de energia interrompido. Veja o que disse a Copel. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maringá no WhatsApp De acordo com balanços preliminares da Defesa Civil, mais de 3,2 mil casas foram danificadas em todo o estado e pelo menos 12 mil pessoas foram afetadas. As cidades de Santa Helena, no oeste do Paraná, e Campo Mourão, no centro-oeste, foram as que registraram os maiores volumes de chuva, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), com 138,6 milímetros e 81,4 milímetros, respectivamente. As maiores rajadas de vento foram registradas em Cornélio Procópio, com 95 km/h, e em Santo Antônio da Platina, com 91 km/h, conforme o Simepar. Em Jandaia do Sul, no norte do estado, as pedras de granizo chegaram a pesar mais de 100 gramas. O Simepar informou que houve queda de granizo em outras seis cidades: Mandaguari, Cianorte, Mandaguaçu, Entre Rios do Oeste, Planalto e Campo Mourão. Um mês antes, uma queda de granizo registrada no estado contou com pedras de gelo do tamanho de ovos de galinha. Entenda fenômeno que formou pedras de gelo do tamanho de ovos durante queda de granizo, no Paraná Estragos em escola de Nova Aurora Reprodução Confira os estragos causados pela chuva neste sábado (1) em algumas cidades: Santa Helena Campo Mourão Jandaia do Sul Mandaguaçu Toledo Estragos em barracão de armazenamento de empresa de Jaguapitã Kathulil Tanan/RPC Santa Helena Em Santa Helena, chuva quase ultrapassou a média histórica de chuva para novembro e destelhou imóveis. Cedidas/José Macedo/Selmar Maraskin Segundo a prefeitura, houve forte chuva de granizo, que causou danos em vários pontos da cidade. Também houve registro de destelhamento, alagamentos e interrupção no fornecimento de energia. A Defesa Civil e equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente se uniram em uma força-tarefa para realizar a limpeza das ruas, remoção de galhos e entulhos. Também estão prestando apoio às famílias afetadas. “Estamos com todas as equipes em campo e acompanhando de perto a situação. Nossa prioridade é garantir a segurança e o bem-estar das famílias santa-helenenses”, destacou o prefeito Dinho (União). De acordo com o Simepar, a média histórica de chuvas em Santa Helena em todo o mês de novembro é de 150 milímetros. Só neste sábado choveu 138,6 milímetros. Campo Mourão Em Campo Mourão, houve queda de granizo de árvores. Cedidas/Márcia Fiorin/João Silvestrin Moradores de Campo Mourão fizeram registros de queda de granizo no fim da tarde de sábado. Apesar dos danos, não há registro de feridos. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas famílias ficaram desalojadas na cidade. Em um dos casos, os moradores tiveram que sair da casa que foi atingida por uma árvore, enquanto a outra família teve o imóvel invadido por uma enxurrada de lama, após a queda de um muro. Aproximadamente, 80 famílias receberam lonas dos Bombeiros, e cerca de 15 árvores foram cortadas por oferecem risco de queda. Conforme e Polícia Rodoviária Federal (PRF) também houve o registro de quedas de árvores na BR 272, entre Campo Mourão e Goioerê. O prédio da prefeitura de Campo Mourão também foi danificado. Uma força-tarefa foi montada entre as equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Infraestrutura para liberar vias, prestar socorro aos bairros mais afetados e atender as famílias. O município informou que vai decretar estado de calamidade. “Estamos trabalhando para atender quem foi mais atingido e recuperar a cidade. Decidimos decretar calamidade pública devido aos grandes estragos e para poder enfrentar de forma mais rápida essa situação”, afirmou Douglas Fabrício (Cidadania). De acordo com a prefeitura, o atendimento emergencial funcionará em regime de plantão para receber solicitações e orientar sobre os pontos de entrega de materiais e demais formas de apoio. As famílias afetadas devem entrar em contato por meio do WhatsApp (44) 99174-5430. Jandaia do Sul Em Jandaia do Sul, pedras de granizo chegaram a pesar mais de 100 gramas. AEN A chuva de granizo assustou moradores de Jandaia do Sul. Alguns fizeram o registro de pedras enormes que, segundo o Simepar, chegaram a pesar mais de 100 gramas. Conforme a Brigada Comunitária, houve alagamentos pela cidade e várias famílias foram afetadas. Até o momento, foram distribuídos 40 mil metros de lona para os moradores atingidos. A Defesa Civil Estadual informou que 1,6 mil pessoas foram afetadas e 700 casas foram danificadas. A PRF também informou que há registro de árvores caídas na BR-369, entre Jandaia do Sul e Bom Sucesso. A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil informou que está sendo preparada ajuda humanitária para Jandaia do Sul, com o envio de telhas, cestas básicas, kits dormitório e de higiene e limpeza. Cidades como Pitangueiras e Barbosa Ferraz, também receberão o auxílio. Mandaguaçu Base do Samu em Mandaguaçu ficou alagada. Prefeitura de Mandaguaçu Segundo a prefeitura, o vento e a chuva provocaram alagamentos e destelhamento de casas. A base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidades e Pronto Atendimento também ficaram alagadas. Também houve queda de um muro e interdição de uma ponte que liga a cidade ao Distrito de Pulinópolis, na zona rural. Alguns pontos da cidade ficaram sem energia. Um estrutura de apoio e acolhimento foi montada na casa paroquial no centro da cidade. Na manhã deste domingo (2), equipes da prefeitura trabalhavam no rescaldo dos estragos. Muro de um imóvel desabou, em Mandaguaçu. Prefeitura de Mandaguaçu Toledo Em Toledo foram registrados quatro pontos críticos de alagamento, segundo a Defesa Civil. As ocorrências mais intensas foram na Rua Carlos Barbosa. Houve transbordamento do Lago Sanga Panambi, que atingiu casas e causou um alagamento generalizado em frente a um shopping da cidade. Segundo a Defesa Civil, também houve quedas de árvores, sendo que duas já removidas e uma ainda está em atendimento neste domingo (2) na Rua Dom Pedro II. Não foram registrados casos de destelhamento. Em Toledo, chuva causou alagamentos. Prefeitura de Toledo O que diz a Copel Veja, abaixo, a nota enviada pela Copel às 17h deste domingo (2): "Equipes da Copel seguem em campo no trabalho de restabelecimento do fornecimento de energia, após as chuvas fortes que atingiram as regiões Oeste, Noroeste e Norte do Paraná ao longo deste final de semana. A continuidade do evento climático neste domingo elevou o volume de ocorrências para atendimento. Ao todo, há 3,4 mil casos para atuação das equipes da companhia, em todo Estado, sendo cerca de 1,1 mil no Noroeste, 1 mil no Oeste, 900 no Norte e as demais nas outras regiões. Ao longo do evento climático, 29 municípios chegaram a ter o fornecimento interrompido na totalidade, devido a danos nas fontes de abastecimento. Destes, 19 estão totalmente recompostos e 5 recompostos parcialmente. Já em cinco municípios, as equipes seguem trabalhando para reconstruir as redes destruídas pelos ventos fortes e quedas de árvores sobre a fiação, a fim de possibilitar a normalização do atendimento: Alvorada do Sul, Bom Sucesso, Porecatu, Quarto Centenário e Santa Fé. Em Alvorada do Sul, as duas alternativas de abastecimento somam 49 postes quebrados. Bom Sucesso enfrenta situação semelhante, com 31 postes quebrados nas duas redes de abastecimento ao município, enquanto outros 40 postes quebrados já foram contabilizados na área urbana. Porecatu teve postes quebrados sendo contabilizados em uma das fontes, e a fiação foi deslocada dos postes na outra rede, em manutenção. Em Quarto Centenário, são também 31 postes quebrados nas duas opções de alimentação. Em Santa Fé, o abastecimento principal está operando, porém há pelo menos 30 postes quebrados na área urbana do município. O Corpo de Bombeiros faz a retirada de árvores caídas sobre as redes elétricas, e equipes da Copel trabalham na subestação e nas redes de distribuição. Além disso, cerca de 30 profissionais estão mobilizados para atuar na reconstrução de seis torres derrubadas pela força dos ventos na área rural de Santa Fé. Elas fazem parte de uma linha de alta tensão que faz a conexão do sistema elétrico entre Alto Alegre e Astorga; não há imóveis sem luz por causa da queda das estruturas, cuja reconstrução deverá exceder uma semana de trabalho. No momento, há 59 mil domicílios sem luz em todo o Paraná, sendo 39 mil na região Norte do Estado, 10 mil no Noroeste e 6 mil no Oeste. A Copel trabalha com contingente total em campo e operação, com reforço de equipes nas localidades mais atingidas. Além dos municípios citados acima, que se destacam pela gravidade dos danos sofridos pelas redes elétricas, as bases de Campo Mourão, Cascavel, Toledo e Marechal Cândido Rondon concentram os maiores volumes de chamados para atuação das equipes da companhia. A Copel tem investido cada vez mais em sistemas de automação, que isolam o ponto de defeito e restabelecem os serviços em questão de minutos para grande parte dos consumidores. Em pontos onde há danos severos à rede elétrica os profissionais de campo da companhia seguem atuando até que todos os domicílios sejam religados. A previsão de restabelecimento varia de acordo com as características da manutenção ou reconstrução de rede necessária em cada ponto atendido. CANAIS DE ATENDIMENTO – A falta de luz pode ser informada pelo aplicativo da Copel, pelo site www.copel.com ou pelo WhatsApp 41 3013-8973. SEGURANÇA – Em situações de temporais, deve-se seguir as orientações da Defesa Civil e jamais aproximar-se de locais onde haja postes quebrados ou fios caídos. Situações de risco devem ser relatadas à Copel através do telefone 0800 51 00 116". Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/11/02/pedras-de-granizo-de-100-gramas-alagamentos-e-desalojados-chuva-forte-causa-estragos-em-cidades-do-parana.ghtml


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