Imobiliária de PG destaca critérios para negociar imóveis com a alta da Selic
19/11/2025
(Foto: Reprodução) A taxa Selic manteve valores elevados em 2025. Com isso, o cenário de aquisição de imóveis financiados continua desafiador para os brasileiros. A Selic é a taxa básica de juros da economia e influencia diretamente as linhas de crédito, especialmente o financiamento imobiliário. Quanto mais alta a Selic está, mais caro fica financiar. Com isso, famílias que antes planejavam comprar um imóvel, passaram a pesquisar e considerar o aluguel como alternativa estratégica para manter a estabilidade financeira sem abrir mão de morar de forma confortável.
O especialista imobiliário e diretor da Adquira Imóveis, Leonardo Stadler, explica: “Em um financiamento de um imóvel de R$ 1 milhão, hoje o comprador pode pagar parcelas de até R$ 14 mil por mês. Desses, entre R$ 10 mil e R$ 12 mil correspondem apenas aos juros”, afirma Leonardo. Para avaliar cada caso com precisão, a recomendação é buscar orientação especializada. Mesmo diante do cenário atual, a compra pode ser uma boa oportunidade com a análise correta.
Stadler comenta que o mesmo imóvel, no mercado de locação, pode ser alugado por valores entre R$ 5 mil e R$ 6 mil mensais, ou seja, menos da metade do valor da prestação. Isso mostra como o aluguel pode ser uma alternativa inteligente no curto prazo, especialmente para quem está reorganizando as finanças ou aguardando um cenário econômico mais favorável para a compra. O alerta, no entanto, é que cada caso é único, por isso é importante ter apoio estratégico no momento da decisão.
Leonardo também destaca que, por conta do alto custo do financiamento tradicional, muitos compradores têm buscado alternativas flexíveis: “Uma solução que temos aplicado com sucesso é o financiamento direto com o vendedor. Em vez de recorrer ao banco, o comprador propõe um parcelamento com prazos de 12, 24 ou até 36 meses, com condições acordadas entre comprador e vendedor”, explica. Segundo o especialista, em alguns casos, é possível estruturar o pagamento com parcelas mensais reduzidas e um valor maior anual, semelhante ao modelo do plano safra. A estratégia tem se mostrado prática, segura e vantajosa, pois torna a negociação mais acessível para ambos os lados.
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Apesar da alta dos juros, o mercado imobiliário de Ponta Grossa segue bem, sustentado pelo crescimento urbano, chegada de novos investimentos e constante expansão de bairros planejados e condomínios fechados. Segundo Leonardo, a valorização média dos imóveis em Ponta Grossa gira em torno de 7% ao ano: “Para quem tem visão de longo prazo e recursos para investir à vista ou com baixo financiamento, a compra ainda pode ser uma excelente escolha”, esclarece.
Com 36 anos de experiência, a Adquira Imóveis oferece consultoria especializada para orientar compradores.
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Mais do que mostrar imóveis, o corretor precisa atuar como um consultor para o cliente. É isso que a equipe da Adquira Imóveis tem feito: entender o momento de vida, as condições financeiras e os objetivos de cada pessoa que busca um imóvel. “Não se trata apenas de fechar um negócio. O corretor deve orientar, analisar e oferecer uma solução que realmente faça sentido para o cliente, seja na compra ou no aluguel”, destaca Leonardo Stadler.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, entre 2010 e 2022, o número de apartamentos em Ponta Grossa aumentou 98%, passando de 7.388 para 14.609 unidades. Esse crescimento reflete uma mudança no perfil da procura por imóveis, com maior interesse por unidades prontas para morar, locações em condomínios e opções que oferecem melhor equilíbrio financeiro.
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No Paraná, o setor imobiliário tem demonstrado resiliência mesmo diante da alta da taxa Selic. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que, entre abril de 2020 e março de 2025, os 22 municípios paranaenses analisados apresentaram um aumento de 55,4% nos lançamentos de apartamentos, passando de 18.784 unidades para 29.958. As vendas também cresceram 34,7%, de 22.378 para 30.156 unidades. Esse indicador evidencia que, mesmo com os desafios econômicos, o mercado imobiliário do Paraná apresenta um crescimento sólido e sustentável, capaz de se adaptar às mudanças do âmbito financeiro sem comprometer a estabilidade do setor e a confiança dos compradores e investidores.
Equipe da Adquira Imóveis avalia cada caso individualmente e propõe a melhor solução para o cliente.
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No Brasil, a taxa Selic está em 15% ao ano, segundo a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em julho de 2025. Esse aumento tornou o financiamento imobiliário mais caro e reduziu o volume de crédito disponível. Mesmo assim, o interesse por imóveis não diminuiu. Os compradores têm buscado alternativas como consórcios, permutas e aluguel com possibilidade de compra futura. Além disso, os imóveis continuam sendo uma forma segura de proteger o dinheiro da inflação, principalmente em cidades onde o crescimento urbano é planejado.
Para quem está avaliando se deve comprar ou alugar neste cenário, Leonardo Stadler dá orientações importantes:
Avaliar o custo real do financiamento: entradas, taxas, seguros e juros totais.
Comparar com o valor de aluguel: muitas vezes, alugar é mais econômico e permite maior flexibilidade.
Pensar a longo prazo: os imóveis valorizam, mas compensa para quem vai permanecer no imóvel por anos.
Buscar orientação profissional: os corretores da Adquira Imóveis são experientes e podem identificar oportunidades para cada demanda específica.
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