Cachorro preso em corda tenta pular muro de casa e morre enforcado, no Paraná; tutor será investigado
26/11/2025
(Foto: Reprodução) Cachorro preso em corda tenta pular muro de casa e morre enforcado, no Paraná
Em Londrina, no norte do Paraná, um cachorro morreu enforcado ao pular o muro da casa do tutor - que agora é investigado pela Polícia Civil (PC-PR). O animal estava preso a uma corda, com uma corrente no pescoço, e ficou pendurado. Veja no vídeo acima.
A situação foi flagrada pelo vereador Deivid Wisley (Republicanos), nesta terça-feira (25). Depois de denúncias da população, o parlamentar encontrou o cachorro morto ao lado do muro da residência, que fica no bairro Jardim Itapoã.
A publicação sobre o caso feita nas redes sociais do vereador tem mais de 600 mil visualizações. Nele, o tutor e uma mulher dizem que não cometeram maus-tratos contra o cachorro.
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O homem não foi identificado no vídeo do vereador. A polícia também não divulgou a identidade dele.
Cachorro ficou preso à corda e morreu enforcado.
Deivid Wisley
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O morador foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil. À RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o delegado João Reis contou que o homem prestou esclarecimentos e foi liberado, sendo que o caso permanece em investigação.
Segundo o delegado, o tutor disse ter usado a corda como uma proteção para o cachorro, para que o animal não fugisse de casa. Entretanto, o animal subiu em uma churrasqueira e pulou o muro. Mesmo sendo uma corda longa, ele ficou pendurado e os moradores não viram a tempo.
A versão apresentada é apurada pela polícia. Caso seja comprovado o crime de maus-tratos a animais, a pena pode chegar a cinco anos de prisão, com possibilidade de aumento por ter resultado em morte.
Lei municipal contra correntes
A cidade possui uma lei municipal que proíbe que animais fiquem presos a correntes, com multa de até R$ 5 mil.
De acordo com o vereador, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) - que realiza a fiscalização na cidade - foi notificada sobre o caso, e o tutor deve ser multado.
"Isso, como eu falei, é uma atrocidade, uma barbaridade, uma cena chocante que não pode ficar impune", disse Wisley.
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