7 uvas brancas e tintas do sul da Itália para você conhecer
27/11/2025
(Foto: Reprodução) Nos últimos anos, a vitivinicultura do sul da Itália viveu um renascimento, unindo práticas modernas e identidade local, o que levou a uma produção de excelente relação custo-benefício e crescente reconhecimento internacional.
O sul da Itália preserva uma riqueza de uvas autóctones, como Aglianico, Primitivo, Nero d'Avola, Fiano e Grillo, responsáveis por estilos únicos, se caracteriza por um clima mediterrâneo quente, com verões longos e secos que garantem uvas plenamente maduras e vinhos intensos.
Os solos são extremamente variados, incluindo importantes áreas vulcânicas que imprimem mineralidade e frescor, especialmente na Sicília e na Campânia.
Os tintos costumam ser encorpados e aromáticos, enquanto os brancos combinam acidez vibrante e notas florais, cítricas ou tropicais, muitas vezes com toques salinos trazidos pela influência do mar. Conheça 7 uvas, entre brancas e tintas, típicas do sul da Itália.
Aglianico
Considerada uma das uvas tintas mais nobres do sul da Itália, especialmente em Campânia e Basilicata, produz vinhos encorpados, tânicos e com excelente capacidade de envelhecimento.
Os aromas geralmente incluem cereja escura, ameixa, tabaco, couro e notas minerais vulcânicas. É conhecida como o “Barolo do Sul” pela estrutura potente e longevidade.
Ficou curioso? Experimente o Pipoli Aglianico del Vulture DOC.
Primitivo
Originária da Puglia, no salto da Bota, gera vinhos intensos, frutados e alcoólicos, muitas vezes com textura macia. Seus aromas vão de ameixa madura e frutas negras a especiarias doces e chocolate.
Costuma apresentar acidez média, taninos suaves e sensação quente no paladar. É parente próxima da Zinfandel, e por isso exibe perfil exuberante e suculento. Os Primitivos mais nobres são produzidos na sub-região de Manduria.
Ficou curioso? Experimente o Luccarelli Primitivo Puglia IGP.
Nero d’Avola
Uva símbolo da Sicília, produz vinhos de médio a alto corpo com taninos firmes e boa acidez. Seus sabores típicos incluem cereja, amora, ervas mediterrâneas e um leve toque defumado. Pode variar de estilos mais jovens e frutados a versões robustas e envelhecidas em madeira. Mantém caráter quente, solar e intenso, refletindo o clima siciliano.
Ficou curioso? Experimente o Stemmari Nero d’Avola Sicilia DOC.
Nerello Mascalese
Cultivada principalmente nas encostas do Etna, é conhecida por sua elegância e mineralidade vulcânica. Lembra Nebbiolo e Pinot Noir pela cor clara, taninos presentes e aromas de frutas vermelhas, ervas e terra úmida. Produz vinhos intensos e complexos, com acidez alta. Costuma apresentar longevidade notável e personalidade única.
Ficou curioso? Experimente o Due Lune Nerello Mascalese Nero D'Avola IGT.
Fiano
Variedade branca tradicional da Campânia, gera vinhos aromáticos com notas de pera, damasco, flores brancas e nuances de mel ou frutos secos. A acidez equilibrada permite elegância e potencial de guarda. O estilo combina frescor com profundidade, tornando-a uma das brancas mais sofisticadas do sul.
Ficou curioso? Experimente o Pipoli Greco-Fiano IGT.
Falanghina
Também nativa da Campânia, produz vinhos brancos frescos, leves a médios, com grande perfil cítrico. Os aromas costumam incluir limão, maçã, flores e um toque herbal. A acidez viva deixa o vinho muito refrescante e versátil gastronomicamente. É conhecida por seu caráter luminoso e fácil de beber, ótimo para climas quentes.
Ficou curioso? Experimente o Vesevo Falanghina IGT.
Grillo
Uva clássica da Sicília, originalmente usada para Marsala, hoje apreciada em vinhos brancos secos vibrantes e também espumantes. Entrega aromas de frutas tropicais, cítricos, ervas e uma sutil salinidade costeira. Possui boa acidez e corpo médio, combinando frescor com textura agradável. É uma variedade expressiva, solar e altamente gastronômica.
Ficou curioso? Experimente o Espumante Belvino Grillo Brut.
BEBA MENOS, BEBA MELHOR.
