Nova tecnologia leva internet via satélite a escolas em áreas remotas
07/11/2025
(Foto: Reprodução) Quando a internet chega à escola, o aprendizado se transforma.
Alunos passam a ter contato direto com plataformas interativas e experiências que ultrapassam as paredes da sala de aula, professores conseguem criar e compartilhar planos de aula e atividades didáticas com mais eficiência e gestores ganham um instrumento poderoso de acompanhamento de indicadores como frequência, evasão e desempenho escolar.
Porém, esse cenário ainda não é a realidade da maioria das escolas públicas brasileiras, especialmente naquelas localizadas em áreas distantes dos grandes centros urbanos.
Segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica, menos da metade das instituições possuem internet em condições adequadas para uso pedagógico em sala de aula e:
29% das escolas têm conexão restrita a gestores e professores
Quase 5% não contam com infraestrutura mínima, como energia elétrica
Apenas 2% oferecem internet com velocidade suficiente para atender alunos, professores e gestores
Esses números demonstram o tamanho do desafio e a urgência em tornar a conectividade mais acessível, principalmente quando se leva em conta que a previsão do MEC (Ministério da Educação) era de que todas as escolas públicas do Brasil contassem com conexão via banda larga e equipamentos de informática até 2026.
Paraná avança para conectar escolas
Dando um passo concreto nessa direção, o Governo do Estado, por meio da Seed-PR (Secretaria de Estado da Educação), investiu R$ 18 milhões para levar internet via satélite a 150 escolas estaduais localizadas em regiões isoladas, incluindo colégios indígenas e aqueles situados em áreas rurais, ilhas e assentamentos.
A iniciativa leva conectividade de alta velocidade a locais onde antes a conexão era precária e dificultava o ensino, o aprendizado e a gestão escolar.
Conectando o futuro da educação com tecnologia e propósito
A Ligga acredita que educação e conectividade caminham lado a lado. Por isso, atua como parceira estratégica do Governo do Estado nessa iniciativa, sendo responsável pela etapa que torna tudo possível: a última milha, ou seja, o trecho final que leva a internet diretamente até a escola.
A arquitetura criada pela Ligga conta com tecnologia avançada composta por três pilares complementares:
Conexão via satélite: garante sinal mesmo em áreas sem fibra óptica ou cobertura 4G/5G, superando barreiras geográficas
Terminais de internet via satélite nas escolas: antenas e roteadores dedicados garantem que computadores, notebooks e dispositivos recebam internet rápida e estável
Rede de backbone: uma infraestrutura principal de alta velocidade que interliga redes menores e transporta grandes volumes de dados de forma eficiente. Funciona como a espinha dorsal da conectividade e conecta as escolas ao restante da rede estadual
A tecnologia usada possui uma latência (tempo de resposta em uma conexão) de aproximadamente 25 milissegundos (ms), ou seja, garante respostas praticamente instantâneas para a melhor fluidez de aulas online e outras atividades em tempo real.
Em comparação, os satélites tradicionais possuem latência de até 600 ms, o que prejudica chamadas de vídeo e demais atividades digitais.
Ao integrar tecnologia, propósito e inclusão digital, a Ligga reforça o seu compromisso com um futuro no qual cada aluno, em qualquer canto do Paraná, possa aprender, imaginar e se conectar sem limites.
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